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sábado, 19 de janeiro de 2013

ENFOQUE PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL NUMA VISÃO SISTÊMICA


Para que um enfoque psicopedagógico seja sistêmico e abranja toda a vida do indivíduo para se chegar ao motivo real da “doença”, o psicopedagogo deve ter como peça fundamental de sua atuação, o trabalho pedagógico, e atuante do professor. Este, em sua função de ensinar, vivencia o social de sua turma e percebe a doença na interação de sua turma.
         Mas, antes de perceber a doença já instalada, por que não previnir esta não aprendizagem, ou então focar este indivíduo para que a mesma ocorra.
         Cabe ao psicopedagogo institucional, o trabalho em grupo e o encaminhamento dos sujeitos diagnosticados “sem aprender”. Mas este trabalhoso tem validade quando o professor o auxilia e transcende, em suas falas, os desejos e necessidades dos alunos.
         Então, mais uma tarefa é imprenscindível ao psicopedagogo, otimizar ao professor questões básicas e comuns à sua tarefa para que saiba perceber e auxiliar nas necessidades de seus alunos.
         Ao invés de recebê-los em seu consultório, o psicopedagogo trabalharia dentro da própria instituição em ação conjunta ao educador, transformando sua ação e seu ensinar em inclusivo e otimizador. Na forma de treiná-lo e habilitá-lo ao seu papel e intervindo com o grupo de alunos.
         Em minha atuação institucional, tenho vivenciado a alegria e aprendizagem de toda a turma, quando o professor interage de forma correta com aquele aluno com necessidades educacionais, mas que possui habilidades e competências para aprender de outra forma. Meu papel de psicopedagoga institucional fica sendo visto como global, auxilio o educador para tranformar o ambiente e tornar todos os alunos em aprendentes.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
        
Lembramos que a tarefa intensifica o papel de prevenção, ou seja, não se reconhece os alunos como doença, mas como aprendentes em formação. O papel do educador nestas tarefas consiste em transformar o ambiente escolar em um ambiente inclusivo, que respeita todas as modalidades de aprendizagem e traz para todos os alunos diversas formas de aprender, dependendo de cada condição.

- Nas tarefas de rotina, incluir atividades cognitivas, onde se pode perceber: memória, cognição, atenção, e tudo mais relacionado aos aspectos cognitivos. Estas tarefas podem ser escolhidas pelo psicopedagogo, que transmite ao professor o que se deve avaliar e forma que se dará a consigna, este analisará e avaliará os desempenhos dos alunos.

- Uma caixa de trabalho (VISCA), é montada com cada grupo de aluno (TURMA) e trabalhada quando necessária, contando que tudo que há dentro dela é resolvido em grupo. E que todos os objetos tem uma importância para aprendizagem e seguem as diretrizes estabelecidas por VISCA, 1987.

- Um painel de rotina é montado com os alunos e os mesmos escolhem símbolos a anexar às palavras utilizadas no dia-a-dia: português, matemática, matéria nova, informática etc. afunção do mesmo é válida para trazer ao aluno a forma de símbolo para tudo que se escreve. Atividade válida para alunos com dislexia.
- Ler história e fazer rodas de conversa, sobre temas relacionados ao di-a-dia da sociedade em que vivemos: bullyng, desculpas, divórcio, medos, sexo, pessoas diferentes etc;

- Um dossiê é montado pelo professor e anexado ás fichas dos alunos na secretaria e discutidas nos COC´S;

- Projetos da escola também são trabalhados com o grupo em social, a observação torna-se mais ampla.

         A importância do mesmo se qualifica na interação do educador com seu grupo, o psicopedagogo neste ambiente tem papel de coadjuvante, no auxílio e na otimização de técnicas para transformação deste ambiente. O trabalho só tem validade quando o professor se mostra aberto à novas tarefas de trabalho e quando toda a equipe da escola está interagindo entre si. O aluno será o grande presenteado com esta atitude.



BIBLIOGRAFIA:

FONSECA, Vitor da. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem, abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis, Editora Vozes, 2009.

JOIA, Michele. Intervenção psicopedagógica na formação continuada de professores para uma aprendizagem significativa. Rio de Janeiro, UCB, 2009.

PORTO, Olívia. Psicopedagogia institucional- teoria, prática e acessoramento psicopedagógico. Rio de Janeiro, WAK, 2007.

SAMPAIO, Simaia. Caixa de trabalho – depositário do mundo interno do aprendiz. Publicado em psicopedagogia on-line em 11/12/2003.

SOLÉ, Izabel. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.

VISCA, Jorge. Clínica psicopedagógica: epsitemologia convergente, traduzido por Ana Lúcia dos Santos. Porto Alegre, Artes Médi

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